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quarta-feira, 29 de julho de 2009

MENINO E CEREJAS AO VENTO

           MINHA TERRA TEM URUCUM, ARNICA, AREIAS DE PRAIA E RIOS; CANDEIAS, MANGUEIRAS, BANANEIRAS E PANTANAL. SABIÁ, TICO-TICO, PARDAL, TRINCA-FERRO E TANGARÁS e MAIS...e MENOS ... e MUITO MAIS IMA-GENS


                      "Brasil mostra a tua cara (...)" (Cazuza).


AULA 1: 

  1. Brasil não é com Z em língua brasileira
  2. Nossa Pátria é nossa língua?
  3. Em internetês Brasil é pontobr.

O menino sabe disso. E daí?
É criança e deixa a bola  rolar entre os pés descalços, nos descampados, terreiros e gramados - é jogador. 
Apruma a pipa no ar e fica feliz com a vida que tem e terá, pois acredita no amor e nas ações para melhoria de seu futuro seguro pelas mãos de seu pai, sua mãe, seus av@s, ti@s, prim@s e amig@s, que vai conquistando no seu caminho de ser grande. Na escola, aprende a nosssa Língua Portuguesa com a professora Veruska, e as outras ciências que não valem mais que a vida vivida na plenitude do "Eu"..


FOTO 1:
Olha ele aí, o menino, num click de seu pai(X)zão, Luiz Rafael Cardoso. O menino olha o nada, vive o nada, a alegria de viver, o instante de um sorvete "caprichado", "APIMENTADO".

foto: Luiz Rafael Cardoso
FOTO 2:
O calor do Rio de Janeiro. Br. é "café pequeno" para as bandas de Washigton (EUA).
A menina Luciana sabe disso. Sente a emoção na luz de uma cerejeira em flôr, num parque local. Dispara o click e ... pronto, roubou o instante de outono para a eternidade da imagem.
Foto: Luciana Lessa



Tem os pés no chão.
Planeta terra.
Solidão e coração nas barras da razão.


Serenatas com pandeiro, cavaquinho e violão,por ruas estreitas, casas de baixa soleira, altas janelas: moças de vestido rendado espiam a rua.
Minas das Gerais.
Brasil das "Imagens do Inconsciente".
Verdades. Nonada..


Dedico este blog a Veruska.


PINDORAMAS, caderno eletrônico escrito de toques, clicks e dels; lápis-borracha d'outrora, com a autonomia de indivíduo virtual - Ode à minha mulher, que me suporta, traz lucidez e amor aos meus devaneios, além do amor eterno ao pai, às filhas, aos netos, irmãs e irmãos e a quem lhe sabe amar .
Tb dedico este ciber-trabalho aos trabalhadores e "sem emprego", que garimpam a vida em solo americano - "del Norte al Sur" - com a visão da águia, a garra do tigre e o esgueirar das serpentes; aves do céu, cobras da terra, todos os animais têm seu espaço vital delineado pela natureza, e o nosso desafio, enquanto animais humanos, é retomar o paraíso perdido, os frutos e as paisagens de amor e vida, nosso espaço vital perdido..
TRES fotografias ilustram essa postagem bloguista:

  1. a primeira mostra o devir de amor sentido pelo paiXzão, Rafael, num instante de sol sobre o olhar de meu neto "Lipe"; 
  2. a segunda, aflora a sensibilidade de Luciana, amada sobrinha, numa bela manhã de outono, em Washington, EUA;
  3. e a terceira põe em cena a picardia de nossa gente brasileña no largo sorrizo da Flavinha.

3Recortes no tempo executados com o auxílio luxuoso da Ótica e a sensibilidade do olhares viajantes.
Embarque neste trem: PINDORAMA.
Aproximem-se caros ouvintes, televidentes, amig@s, parentes, curiosos, subam na plataforma da estação, no picadeiro virtual de quem anda na linha, nesta nova cena de vidas que abrem suas janelas ao novo mundo que já de tão velho,de Gutemberg à internet.
Um olhar primitivo, PINDORAMA.
Candura no olhar de viajantes nas mudanças da viagem, alternância de paisagens, cotidianeidades.
Como num circo, o viajante deixa lágrimas de alegria nas suas paragens, que carrega, mundo afora, nos relatos diários.
(A fotografia de minha "amiga prá sempre", Flavinha Moraes, diz de sua visita a um museu de cera, não sei o lugar do "lá fora" se Berlim, Bariloche, Babilônia, Calcutá, Israel ou Biribiri (este não é) - o lugar não tem tempo, a viagem, sim.
O viajante é o amor que liberta, que se arrisca a não ficar VELHO, OPACO, CACARECO. Relíquia, resiste à estagnação dos sofás, à mortalha da televisão quadrada, ao silêncio dos cômodos da velha casa.
Ele traz consigo relatos de estradas cumprideiras, sem eira e nem beira, destino de pisar no pó e respirar a brisa do entardecer no rosto talhado a sol, chuva, suor e gotas d'orvalho.
O viajante inscreve seu mapa no celeste firmamento, sob o sol. Pensa e imagina o infinito contido no finito do instante (Lembra Vera ... em Cabo Frio?).

Sabe-se eterno, olhar de criança, como a singela flor, capturada pelas lentes de Luciana, que traduz sua potência da fruta e licor na imagem. Ou o simples gesto de OK da Flavinha ante um Hitler feito de cera, que assusta pela imobilidade, e depende de nossa alegoria para não voltar como fantasmagoria virtual.
O riso, a essência, a solidariedade e o amor são pérolas que não se atiram aos porcos.
Como disse o médico psiquiatra Wilheim Reich (1897-1957), em seu livro "O ASSASSINATO DE CRISTO", dedicado às "CRIANÇAS DO FUTURO" : "Amor, trabalho e conhecimento são as fontes de nossa vida. Deveriam também governá-la".
W. Reich pesquisava a energia ORGONE , trabalho interrompido com sua morte, mas que continua em estudo e aplicação por centros avançados de psicologia, grupos de estudo e amantes do conhecimento e da vida a se construir para as CRIANÇAS DO FUTURO.
Nonada.




ARGONAUTAS

A vida é a necessidade da viagem, da busca louca pela lucidez no compartimentado viver. Ser social faz nascer o compartilhamento, a cumplicidade. Vamos construir novos Pindoramas, desbravar horizontes próximos e distantes com as lentes de nossa imaginação e conhecimentos vivenciados.
O começo está em nossa casa, Terra de matas e bichos sem fim; pau brasil, éden de primitivos povos, que tiveram sua pré-história nas mais avançadas das mais avançadas civilizações da América do Sul.

A pergunta está feita: que povo e que lugar era este? Será?
Não vamos abrir mão da pesquisa histórica e nem das asas da imaginação nesta construção antropomorfopolíticacultural.